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Três sinais no sangue que podem revelar o risco oculto de doenças do coração, segundo estudo
um novo estudo aponta que o risco pode ser previsto antes mesmo dos primeiros sintomas.
Por Primavera FM
Publicado em 06/11/2025 09:34
Novidades

06-11-2025

Problemas cardíacos podem ter múltiplas origens (da herança genética ao estilo de vida sedentário), mas um novo estudo aponta que o risco pode ser previsto antes mesmo dos primeiros sintomas.

Pesquisadores apresentaram evidências de que exames de sangue que não costumam ser solicitados nos consultórios podem antecipar, em alguns casos, o diagnóstico de doenças do coração e identificar pessoas sob maior risco de infarto.

 

É possível reverter níveis já altos?

O médico pondera que nem sempre os níveis elevados desses biomarcadores podem ser revertidos, mas o risco cardiovascular total pode ser significativamente reduzido.

Os níveis de Lp(a), por exemplo, são pouco influenciados pela dieta, exercícios ou terapias tradicionais para lipídios. Há somente uma terapia aprovada pelo FDA, Agência de Alimentos e Medicamentos dos Estados Unidos, para pacientes com alto risco nesse parâmetro.

Já o colesterol residual e o hsCRP podem ser controlados com alguns medicamentos específicos.

Apesar da dificuldade de reversão do quadro, o especialista não minimiza a importância das mudanças de hábito.

"Mudanças no estilo de vida continuam sendo essenciais para todos os pacientes: atividade física regular, cessação do tabagismo, alimentação equilibrada e manutenção de um peso saudável são a base para reduzir o risco cardiovascular", reforça.

 

Próximos passos do estudo

Considerando o potencial para diagnóstico precoce, os pesquisadores indicam que os testes com os biomarcadores poderiam ser incluídos como protocolo na investigação de possíveis problemas cardíacos.

Apesar disso, eles ponderam que o estudo tem limitações e ainda são necessárias mais análises para validação dos resultados.

"Estudos futuros também devem avaliar a custo-efetividade e a integração desses exames nas diretrizes de prática clínica", comenta o autor.

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