Presidente da Associação dos Caminhoneiros de Goiás morre de Covid-19, em Goiânia

Filho de Amin, Ronaldo de Oliveira Silva, de 38 anos, conta que o pai testou positivo para a Covid-19 no dia 18 de fevereiro e ficou uma semana isolado em casa, na capital goiana.

Após exames, ele foi até uma Unidade de Pronto Atendimento de Goiânia, mas não conseguiu vaga de internação. Em seguida, a família o encaminhou a um hospital particular, onde já o internaram na UTI.

Além de presidente, Amim foi o fundador da associação, no fim dos anos 90. Ele trabalhou por mais de 30 anos como caminhoneiro e, inclusive, participou da mobilização da greve dos caminhoneiros de 2018. Ronaldo afirma que o pai deixa uma esposa, cinco filhos, dez netos e um importante legado.

“Hoje eu trabalho com os caminhoneiros. Tudo o que eu aprendi foi meu pai que deixou para mim. O sentimento que tenho é de muita saudade, mas de muita alegria. Ele cumpriu a missão aqui. Tentou ajudar o máximo possível os caminhoneiros, que eram a maior paixão dele. Eu vou honrar isso enquanto eu tiver vida, da melhor forma possível”, disse o filho.

Natural de Goianésia, na região central de Goiás, Amin também já foi presidente do Goianésia Esporte Clube na década de 1980. Em uma rede social, o time publicou uma nota de pesar:

"Com muita tristeza recebemos a notícia do falecimento de Amim (popularmente conhecido como Bejo), ex-presidente do Goianésia Esporte Clube. Prestamos nossas condolências aos familiares e amigos. Amim deixa um legado. Seu nome estará para sempre escrito em nossa história! Descanse em Paz".

Veja outras notícias da região no G1 Goiás.