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Presidente do SindMédico quer lockdown imediato: “Vida não tem respescagem”
Governo
Publicado em 30/06/2020

Presidente do SindMédico quer lockdown imediato: “Vida não tem respescagem”

Gutemberg Fialho defende que a medida seja tomada no DF o quanto antes. "Morreu, não volta mais"

REPRODUÇÃO/FACEBOOK

ATUALIZADO 30/06/2020 17:21

Na tarde desta terça-feira (30/06), o Distrito Federal registrou, desde o início da pandemia do novo coronavírus, 47.643 infectados e 529 óbitos pela Covid-19.

Diante dos números, o presidente do Sindicato dos Médicos do Distrito Federal (SindMédico-DF), Gutemberg Fialho, falou ao Metrópoles e defendeu o lockdown na capital da República.

“Defendemos o lockdown de imediato para ter condições de aumentar a capacidade do sistema. Não é uma gripezinha. A população está morrendo. A vida não tem repescagem. Morreu, não volta mais”, disse.

“A situação está fora de controle. Hoje, quase 100% de todos os hospitais estão com leitos completamente ocupados. Isso vai se agravar com a multiplicação dos óbitos em decorrência do relaxamento social. Se não tiver uma medida drástica para diminuir o contágio, adoecimento e casos graves, a população vai morrer no meio da rua”, acrescentou.

No último domingo (28/06), entidades ligadas à Saúde do DF alertaram para colapso no sistema de saúde durante o pico da pandemia.

Aúdio

No fim de semana, também circulou pelas redes sociais o áudio do gerente- geral de assistência do Hospital de Base do Distrito Federal, Lucas Seixas, defendendo o lockdown. Ele alertava para a chegada do “pico da pandemia” em um momento no qual, alegava, as vagas nas unidades públicas e privadas teriam se esgotado.

“Estamos com 100% de ocupação dos nossos ventiladores. Gostaria que vocês unissem forças para dar as altas necessárias”, diz. E prossegue: “Vamos aguentar firmes, todos unidos, porque o pico chegou e esta semana será muito difícil”.

 

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