Auxílio emergencial: Governo promete nova data para liberar calendário da 2ª parcela Por Jheniffer Freitas - 8 de Maio de 2020 - 11:18 publicidade O ministro da cidadania,
O ministro da cidadania, Onyx Lorenzoni, disse que espera anunciar até hoje (8), o cronograma de pagamento da segunda parcela do auxílio emergencial. Além disso, ele afirmou que está em discussão uma parceria com os Correios para expansão dos canais de atendimento.
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Nesta quinta-feira (7), em participação na comissão mista destinada a acompanhar as medidas de enfrentamento ao coronavírus, o ministro disse que: “Devemos provavelmente até amanhã, se tudo correr bem, poder anunciar o cronograma de pagamento da segunda parcela a partir da próxima semana”, afirmou.
Sobre o acordo operacional com os Correios, ele disse que está próximo de ser anunciado e será voltado para as pessoas que apresentam dificuldade com a tecnologia de cadastramento. Esse serviço será gratuito.
“Talvez até dê para anunciar hoje. Exatamente para ajudar as pessoas a fazer o cadastramento e revisar os dados que não ficaram corretos”, disse. Segundo ele, também estão sendo desenvolvidos outros canais para “tratamento de casos específicos”, disse.
Onyx apontou ainda que ontem (7), foi o primeiro dia que a Caixa relatou a ausência de filas na maior parte das 4 mil agências.
Ao ser questionado, Lorenzoni afirmou que a prorrogação do auxílio emergencial está “nos horizontes” da pasta, mas que ainda não há nenhuma definição. “Estamos ainda vencendo a etapa da primeira parcela”, afirmou.
Liberação de recursos para o auxílio emergencial
Segundo o ministro, há recursos suficientes para atender a todos os pedidos de auxílio ainda em análise.
Ele explicou que são R$ 41 bilhões destinados ao pagamento da primeira parcela e R$ 36 bilhões já foram utilizados. “Devemos ter algo em torno de 7 a 8 milhões elegíveis e eles vão caber dentro desse dinheiro. Dá tranquilidade”, afirmou.
O projeto de lei 873 que amplia o auxílio emergencial, Onyx disse que o Presidente Jair Bolsonaro deve sancionar o texto. Mas, não em sua totalidade, apenas dois trechos possivelmente serão aprovados.
Uma dessas é a inclusão de mães menores de idade como beneficiário dos R$600, e a outra permite que o pai chefe de família monoparental possa receber R$1.200.
Sobre a inclusão de categorias, disse apenas que a “maior parte” já está abrangida pelos benefícios.