Pesquisa Datafolha aponta que disparou a aprovação do ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, pela condução da crise do coronavírus, nas últimas duas semanas. Segundo o levantamento divulgado nesta segunda-feira, a avaliação positiva à pasta dirigida pelo ministrou saltou de 55% em 20 de março para 76% neste início de abril. Já a do presidente Jair Bolsonaro ficou estável na margem de erro (passou de 35% para 33%), mas sua reprovação subiu e alcançou 39%. Pela manhã, o presidente voltou a criticar as medidas de distanciamento defendidas pelo Ministério da Saúde. “A nação só vai ficar livre dessa pandemia quando 70% for infectado e criar anticorpos”, afirmou, contrariando o consenso da comunidade científica. No mesmo dia, a Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Fundo Monetário Internacional (FMI) reafirmaram que os Governos devem ajudar financeiramente as populações mais pobres, para que elas possam seguir as medidas de isolamento social. A OMS reiterou que ficar em casa é a principal medida de proteção contra a Covid-19.
Os destaques sobre a crise do coronavírus nesta sexta-feira:
- Aprovação de Mandetta dispara durante pandemia e já é o dobro da de Bolsonaro.
- “Se a sociedade parar, todo o comércio vai quebrar”, reafirma Bolsonaro.
- Setor de serviços do Brasil sofre tombo recorde em março por coronavírus.
- Restaurantes já demitiram mais de 600 mil trabalhadores, segundo associação do setor.
- Espanha volta a registrar mais de 900 mortes em 24 horas e supera a Itália em infecções.
- EUA têm recorde mundial de mortes em 24 horas.