Aparecida de Goiânia será representada nos Jogos Parapan-Americanos de 2019, em Lima, no Peru por dois aparecidenses que vivem o dia a dia da cidade. Servidor público da Secretaria Municipal de Assistência Social (Semas) José Fernandes Cordeiro será o coordenador técnico da seleção brasileira de basquete em cadeira de rodas.
Durante os Jogos Parapan-Americanos José Fernandes será o ‘guardião’ de toda delegação do basquete em cadeira de rodas. Ele será responsável, entre outras coisas, pela logística da seleção no Peru. O coordenador técnico ainda estará pronto para resolver qualquer problema envolvendo a delegação canarinho durante a competição.
“É uma sensação imensurável. Tudo isso é fruto de um trabalho e de uma perseverança que estamos desenvolvendo há bastante tempo. Ficamos felizes pelo reconhecimento que tem sido dado ao nosso trabalho pelo Comitê Paralímpico Brasileiro e pela Confederação Brasileira de Basquete em Cadeira de Rodas”, aponta José Fernandes que desde 2010 trabalha pelo desenvolvimento do esporte e, sobretudo, do basquete em cadeira de rodas em Aparecida.
José Fernandes aponta ainda que o esporte é um agente de transformação pessoas com deficiência. Segundo ele, a pratica regular de alguma modalidade esportiva melhorara a qualidade de vida, inclusive, no campo psicológico e social. “O esporte é de uma importância imensa. O esporte para a pessoa com deficiência física faz uma diferença ainda maior porque ele faz parte da reabilitação e da inclusão da pessoa na sociedade após um trauma”, destaca.
Orgulho
Coordenar atletas e toda comissão técnica de uma seleção brasileira não é tarefa fácil. José Fernandes reconhece a responsabilidade da missão e garante que fará o melhor para garantir a toda delegação toda estrutura necessária para que dentro de quadra tudo acontece perfeitamente bem.
“É um trabalho que requer responsabilidade e compromisso. Estou muito feliz e orgulho por ter sido escolhido e vou fazer meu trabalho com muita dedicação para que possamos alcançar nosso objetivo”, explica.
Na quadra
Dwan, que é Ala da Aparecidense/Camaleões Sobre Rodas, descobriu o basquete após receber convite de um colega de trabalho para jogar em um time. Antes, ele gostava de jogar futebol na rua com os amigos.
“Comecei quando jogava bola na rua, o famoso golzinho com as mãos, um amigo me chamou para integrar a equipe dele. Fui pra lá e me apaixonei pelo basquete, seis meses depois já estava na seleção brasileira de basquete. De lá pra cá já peguei a principal, peguei medalha de prata no Chile, em 2014, em Toronto, em 2015, pegamos o bronze e depois, em 2016, ficamos em quinto lugar no Rio”, destaca o jogador que é campeão sul-americano na modalidade.