Dois prestadores de serviço da empresa Enel foram presos pela Polícia Civil em Rio Verde, na tarde desta sexta-feira (26), por crime de corrupção passiva. Os prestadores de serviço são de Aparecida de Goiânia e se deslocaram para Rio Verde no intuito de "fiscalizar possível adulteração em medidores de energia".
Assim, se identificaram à vítima e iniciaram suposto procedimento de fiscalização no padrão de energia. Contudo, devido à forma de executarem o serviço, a vítima percebeu algo diferente, mas não teve, a princípio, acesso ao que estava sendo feito. Após certo tempo, a vítima foi informada pelos prestadores de serviço que o padrão de energia da residência estaria adulterado e que este tipo de problema acarretaria a cobrança de uma multa de alto valor, além de procedimento criminal.
Diante do susto da vítima, os dois propuseram uma alternativa para que a multa e o procedimento criminal não fossem registrados. Porém isso teria um preço, que deveria ser pago a eles, no valor de R$ 3.500. Diante disso, programaram pagamento para dia e hora certos.
A vítima procurou a Polícia Civil que, devido a outras demandas já vinha cumprindo diligências investigativas sobre casos semelhantes, advindos de colaboradores da mesma empresa. Durante o registro da ocorrência, a vítima recebia várias chamadas dos acusados. Ao atender uma das ligações, informou que estaria no banco sacando o dinheiro, ao que o acusado Jailton disse que a encontraria lá. Neste momento, a vítima entregou o celular aos policiais.
A prisão em flagrante foi efetuada no banco, quando os dois suspeitos estavam presentes. Jailton da Silva Oliveira, 27 anos, confessou o crime e confirmou a participação ativa de João Damasceno de Oliveira Neto, 41 anos. Já o acusado João Damasceno negou participação e alegou que não sabia de nada. Ambos foram presos e, após serão encaminhados à Casa de Prisão Provisória (CPP).