O delegado que registrou a ocorrência, Paulo Cesar Bertoldo, informou que os guardas relataram que foram acionados porque a mulher estava ameaçando danificar a UPA e incitando outros pacientes a fazerem o mesmo.

“Conforme o relato, a mulher estava agressiva e alterada dizendo que ia quebrar tudo porque estava lá há duas horas esperando atendimento. Os guardas disseram que pediram que ela voltasse à recepção, mas que ela se negou por diversas vezes. Apreenderam e a levaram para central e, no caminho, ela teria chamado os agentes de ‘guardinhas de merda’”, informou.
Ainda segundo o delegado, a mulher alegou que estava com muita dor e preferiu não declarar nada. Bertoldo disse ainda que ela assinou um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) por desobediência e foi liberada. Conforme o delegado, a mulher tem duas passagens em 2014: uma por lesão e outra por ameaça.
A Secretaria de Comunicação da Prefeitura de Goiânia informou à TV Anhanguera, por meio de nota, que “repudia todo tipo de violência utilizada contra o cidadão”. Sobre o caso da UPA, o órgão “informa que um processo foi aberto para que as devidas providências e punições cabíveis sejam tomadas”.

Já a Guarda Civil Metropolitana disse que a jovem detida estava entrando em áreas restritas da UPA. Ainda segundo a corporação, os guardas foram ofendidos e precisaram contê-la com algemas porque ela estava exaltada.