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Trump reafirma seu poder e recebe apoio de ex-rivais em sinal de unidade
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Publicado em 17/07/2024

178-07-2024

Antes humilhados por Donald Trump, os ex-rivais do ex-presidente nas primárias republicanas expressaram apoio na terça-feira (16) à candidatura presidencial do empresário, sobrevivente de uma tentativa de assassinato, e defenderam a união do partido.

No segundo dia de sessões na Convenção Nacional Republicana em Milwaukee, Trump e o seu candidato a vice, J.D. Vance, aplaudiram de pé a entrada no palco de Nikki Haley e Ron De Santis, que disputaram as primárias contra o ex-presidente.

O magnata de 78 anos tem um curativo na orelha direita, após ser atingido no ataque de um atirador durante um comício na Pensilvânia no sábado. Alguns apoiadores presentes na convenção também cobriram parte da orelha com um papel branco.

"Fiz isso em homenagem ao presidente Trump e ao sacrifício que ele fez pelo nosso país: quase ser assassinado para salvar o nosso partido, nosso país e nossa república. Espero iniciar uma tendência, de verdade", afirmou Joe Neglia, de 63 anos, delegado do Arizona.

- Unidade -

"O presidente Trump me pediu para falar nesta convenção em nome da unidade (...) E quero deixar algo claro. Donald Trump tem o meu maior apoio. Ponto final", disse a ex-embaixadora Haley, que foi a rival que permaneceu por mais tempo nas primárias contra o empresário.

Donald Trump é visto com curativo na orelha após ser ferido em tentativa de assassinato, durante o primeiro dia da Convenção Nacional Republicana de 2024 em Milwaukee, Wisconsin, em 15 de julho de 2024© Brendan SMIALOWSKI

O governador da Flórida, Ron DeSantis, e o empresário Vivek Ramaswamy, que também foram pré-candidatos, prestaram reverência a Trump, que deve disputar a presidência no dia 5 de novembro com o presidente democrata Joe Biden.

 

"Donald Trump é o presidente que realmente unirá este país, não com palavras vazias, e sim com ações", disse Ramaswamy para 2.400 delegados republicanos.

- De humilhados a alinhados -

A presença de Haley, que há apenas quatro meses disse que os Estados Unidos não poderiam "passar por mais quatro anos de caos" sob Trump, não estava prevista.

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