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Greve geral: veja quais são os serviços que decidiram parar nesta sexta-feira
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Publicado em 26/04/2017

Centrais sindicais convocaram para esta sexta-feira (28) uma greve geral no País, que deve mobilizar diversas categorias, "contra a reforma da Previdência, trabalhista e a Lei da Terceirização Irrestrita." Em nota, a Central Única dos Trabalhadores (CUT) afirmou que o presidente da CNTTL, Paulo João Eustasia, está otimista com a mobilização do dia 28.

“Essa greve geral vai marcar a História do nosso País por conta da unificação de todas as centrais. Temos que estancar essa devastação feita pelo governo golpista contra os trabalhadores. Eu nunca vi antes na história do transporte essa unidade e a determinação para fazer essa mobilização. O empenho de todas as categorias será fundamental. Não podemos falhar, todos devem articular suas bases para essa importante luta”, defendeu o líder sindical. 

Entre os organizadores, estão a CUT, a Força Sindical, a Frente Brasil Popular e a Frente Povo Sem Medo. As reformas da Previdência e trabalhista tramitam no Congresso Nacional, sendo defendidas pelo presidente Michel Temer e sua base governista.

Ainda segundo a CUT, os sindicatos e federações dos setores aéreo (aeroviários e aeroportuários), rodoviário/condutores, portuário, metroviário, além de agentes de trânsito filiados à CNTTL/CUT de várias regiões do País decidiram que vão decretar paralisações em todos os atos convocados pelos movimentos sociais, que agora contam com a participação do setor aéreo, envolvendo os aeroportos de Brasília e Guarulhos.

Em São Paulo, uma manifestação está marcada nesta sexta-feira, às 17h, no Largo da Batata, zona oeste da cidade. Veja quais as categorias aderiram à greve e quais serviços devem parar na capital paulista.

Metrô

O Sindicato dos Metroviários decidiu aderir à greve nesta sexta-feira. Os usuários devem ficar atentos, uma vez que todas as linhas devem ficar paralisadas durante o dia todo, com exceção da Linha 4 – Amarela, já que é administrada pela ViaQuatro. Uma assembleia ainda deve acontecer nesta quinta-feira (27), véspera da paralisação.

Escolas públicas e privadas

O Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp) está apoiando a greve. Assim, os professores da rede pública estadual aprovaram integrar seu calendário de lutas à mobilização em assembleia realizada na Avenida Paulista, com a participação de 40 mil educadores.

No site do sindicato, a presidente da Apeoesp, Maria Izabel Azevedo Noronha (Bebel) afirma  que a “jornada de lutas dos educadores prevê a continuidade da pressão sobre os deputados federais de São Paulo, para que votem contra as reformas”.

 

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Além disso, professores estaduais realizam aulas públicas sobre o tema, atos em todas as regiões onde a Apeoesp tem base e articulando pronunciamentos nas Câmaras Municipais. “Nossa militância está engajada, buscando empreender esforços para que a greve geral de 28 de abril seja um sucesso. Essa paralisação é extremamente necessária, para dar um basta nestas reformas que, na verdade, promovem uma desregulamentação geral do mercado de trabalho e de nossos direitos”, afirma Bebel. 

Os profissionais da rede privada, coordenados pela Fepesp (Federação estadual), também aprovaram participar da greve geral. Em nota, o Sindicato dos Professores de São Paulo (SinproSP) afirmou que mais de 200 professores aprovaram, por unanimidade, a entrada na greve do dia 28, a fim de engrossar o movimento nacional dos trabalhadores contra reforma previdenciária, a reforma trabalhista e a terceirização.

 

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