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Corpo da menina Lorena passou três dias na mochila da tia
02/06/2023 12:36 em Novidades

02-06-2023

Durante uma coletiva de imprensa realizada na Delegacia Especializada em Proteção à Criança e ao Adolescente (DEHS), a Polícia Civil do Amazonas revelou que a tia de Lorena Ferreira Rodrigues, uma menina de apenas 2 anos, teria mantido o corpo da criança dentro de uma mochila por três dias, após seu assassinato.

O suspeito John Lenon Menezes Maia, de 33 anos, foi preso na tarde de quarta-feira (31) por envolvimento na morte de Lorena. O crime ocorreu em 27 de março de 2022, quando o corpo desmembrado da menina foi descoberto enterrado no quintal do avô, na cidade de Autazes, interior do Amazonas. O macabro achado foi feito por um animal de estimação da família.


De acordo com a Polícia Civil do Amazonas, Ana Beatriz Barbosa e John Lenon Menezes Maia são apontados como responsáveis pelo crime em Manaus. A investigação conduzida pela Delegacia Especializada em Proteção à Criança e ao Adolescente (Depca) utilizou imagens de câmeras de segurança da capital para incriminá-los.

“A mãe de Lorena havia deixado a criança sob os cuidados do casal, e ao longo dos meses, a menina foi vítima frequente de maus-tratos. No dia 22 de março, conforme relatado pela criminosa, ambos agrediram fisicamente a criança, que começou a desmaiar e acordar como consequência dessas agressões”, afirmou a delegada do caso.

Ana Beatriz Barbosa Guimarães, de 20 anos, já havia sido presa na terça-feira (30) sob suspeita de assassinar a sobrinha. O corpo foi encontrado quatro dias depois dentro de uma mochila em Autazes, no interior do Amazonas. Na ocasião do crime, a mulher foi inicialmente detida por ocultação de cadáver e posteriormente liberada.



“Ela enrolou o corpo da vítima em um lençol e o colocou dentro de uma mochila”, relatou Ana Beatriz. Segundo ela, John Lenon sugeriu jogar a mochila no rio, mas ela negou. Como resultado, eles seguiram para Autazes e se hospedaram na casa do pai dela, onde enterraram o corpo da menina no quintal da residência”, concluiu a delegada.

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