Principais cidades brasileiras têm protestos contra eleição de Lula, manifestações ocorrem em áreas de quartéis
15/11/2022 18:07 em Governo

O feriado em comemoração à Proclamação da República, nesta terça-feira (15), fez com que aumentasse o número de manifestantes que protestam contra a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Ocorrem protestos em São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Belo Horizonte, Fortaleza, Recife, Campo Grande, entre outras várias cidades.  Em São Paulo as manifestações acontecem avenida Srg. Mario Kozel Filho, entre o prédio da Alesp (Assembleia Legislativa de São Paulo) e o CMSE (Comando Militar do Sudeste), na capital paulista. Imagens em diversas capitais do país, como no Rio de Janeiro, mostram grande concentração de pessoas, inclusive com manifestações em Duque de Caxias, na Baixada Fluminese.

Os manifestantes ocupam o local desde a divulgação do resultado do segundo turno da eleição presidencial. O fluxo varia conforme o dia e o horário e cresceu nesta terça-feira (15), devido ao feriado. Nesta manhã, cerca de 400 pessoas. “Nação brasileira implora por socorro. SOS Forças Armadas” diz uma das faixas, enquanto manifestantes gritam “SOS Forças Armadas”.

 

A manifestação em Belo Horizonte se concentra na avenida Raja Gabaglia em frente ao Comando da 4ª Região Militar do Exército, na região oeste da capital.

Por causa do número de pessoas na ato, a Polícia Militar precisou bloquear o trânsito nos dois sentidos da avenida ainda na parte da manhã. 

Desde o meio-dia chove fraco na capital. Porém, muitos manifestantes permaneceram no protesto. Alguns procuraram abrigo nas marquises dos edifícios vizinhos. Por volta de 13h ainda chegavam algumas pessoas para se unirem ao ato.

 A maioria dos que estavam presentes usavam camisas e bandeiras do Brasil. Durante o ato, além de cantar o hino nacional e o do exército, entoaram cantos como “se precisar a gente acampa, mas o ladrão não sobe a rampa”, “eu amo o Brasil” e o “supremo é o povo”.

Havia muita gente com faixas e cartazes pedindo apoio das forças armadas ao movimento e críticas ao Supremo Tribunal Federal.

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