A questão habitacional marcou a sessão realizada na manhã desta quinta-feira, 23. O vereador Manoel Nascimento (DEM) exigiu isenção e imparcialidade aos programas habitacionais.
“Temos o dever moral de fiscalizar a seleção que esses programas realizam, a fim de que seja contemplados apenas aqueles que realmente necessitam”, cobrou Nascimento.
Preocupado com as injustiças que possam ocorrer durante o certame, o vereador Gilsão Meu Povo (PMDB) noticiou o caso de pessoas que receberam o benefício, mas, posteriormente, acabaram vendendo o imóvel.
“Se forem checar as moradias pertencentes a esses programas do governo, mais da metade dos contemplados já repassaram a casa”, denunciou Gilsão, que também pediu maior fiscalização para evitar barganha política durante as seleções.
Sobre a denúncia, o vereador Rosildo Manoel (PP) destacou que a Câmara precisa ter responsabilidade com essas questões. “A situação descrita pelos vereadores é muito grave. Precisa ser averiguada”, sugeriu.
O presidente da Comissão Permanente de Habitação da Câmara, vereador William Panda (PC do B), lembrou que programas como o “Minha Casa, Minha Vida” são do Governo Federal e por isso deveriam ser fiscalizados pela Caixa Econômica Federal.
“A fiscalização feita pela Caixa é falha, por isso a Comissão de Habitação vai acioná-la para que cumpra seu papel da maneira correta”, garantiu Panda, que também apontou a falta de uma política habitacional rigorosa em Aparecida como causadora das irregularidades nos programas.
Departamento de Comunicação